Dr Eduardo Arbildi

Entorse de Tornozelo: 3 detalhes que você precisa conhecer!

A entorse de tornozelo é uma lesão musculoesquelética frequentemente associada a atividades esportivas, exercícios físicos e alguns acidentes do nosso dia a dia.

Ela costuma ocorrer quando os ligamentos (que são as estruturas que conectam os ossos nas articulações) são esticados além de sua capacidade normal, levando a danos teciduais de diferentes complexidades.

Embora seja considerada por muitos uma lesão simples, a entorse de tornozelo pode resultar em dor significativa, perda de função e, em casos mais graves, necessitar de intervenção cirúrgica.

Neste texto, irei apresentar a você as principais características da entorse, incluindo quadro clínico, opções de tratamento e estratégias de prevenção com 3 detalhes muito importantes que você precisa conhecer!

entorse de tornozelo

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O Dr Eduardo Arbildi é médico formado em Ortopedia e Traumatologia, com treinamento avançado na área de medicina e cirurgia do pé e tornozelo, sendo a entorse de tornozelo uma das suas especialidades!

O Dr Eduardo atende em Anápolis, no melhor centro de ortopedia e fisioterapia da cidade: o CORE.

Tendo um atendimento diferenciado, com o tempo necessário na consulta para responder a todas as suas dúvidas, sem pressa, e utilizando do aparelho de ultrassonografia para o diagnostico e tratamentos guiados, o Dr Eduardo aplica os melhores tratamentos disponíveis no momento, alinhado ao que há de mais moderno na ortopedia para trazer uma solução rápida e efetiva para melhorar a sua dor e te devolver à sua rotina o quanto antes possível!

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Quadro Clínico

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O quadro clínico de uma entorse de tornozelo varia de acordo com a gravidade da lesão, que pode ser classificada em três graus:

  • Grau I (leve):
    Nesse nível, os ligamentos são apenas ligeiramente estirados ou apresentam microlesões, sem rupturas. Os sintomas incluem dor leve e inchaço leves, podendo ter sensibilidade ao toque na área afetada. Neste grau, não há instabilidade articular significativa.
  • Grau II (moderado):
    Ocorre quando há uma ruptura parcial dos ligamentos. O paciente pode apresentar dor moderada a intensa, edema evidente, hematoma, dificuldade em mover a articulação, tendo uma leve instabilidade da articulação do tornozelo.
  • Grau III (grave):
    Envolve uma ruptura completa dos ligamentos, cursando com dor intensa, instabilidade articular marcante e incapacidade funcional. O edema e o hematoma são maiores e o paciente pode ter a sensação de articulação “solta” ou desalinhada.

Alguns detalhes importantes relacionados ao quadro clínico do entorse de tornozelo são:

  • Localização Específica dos Sintomas:
    A dor é geralmente localizada no trajeto do ligamento lesado, o que ajuda a diferenciar a entorse de outros tipos de lesões, como fraturas ou contusões.
  • Risco de Lesões Associadas:
    Entorses mais graves, como as de grau III, podem estar associadas a lesões de estruturas adjacentes, como a cartilagem da tíbia e talus, cápsula articulare ou mesmo nervos, aumentando a complexidade do tratamento.
  • Impacto na Mobilidade:
    Mesmo as entorses leves podem alterar a marcha ou o uso das articulações afetadas, especialmente se não forem tratadas adequadamente, levando a compensações musculares prejudiciais.

O diagnóstico geralmente é clínico, baseado na história do trauma e no exame físico, mas exames de imagem, como radiografias, ultrassom ou ressonância magnética, podem ser necessários para descartar fraturas, avaliar a extensão da lesão ligamentar e lesões associadas a nervos e cartilagens, por exemplo.

Como descobrir qual a gravidade da entorse de tornozelo?

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Esta é uma ótima pergunta com uma resposta melhor ainda!

A gravidade da lesão de uma entorse de tornozelo pode ser descoberta através da combinação de um bom exame fisico realizado em consulta médica e um exame de imagem para confirmar o diagnóstico.

Por isso você deveria sempre procurar atendimento médico após a sua entorse de tornozelo!

E aqui entra o diferencial do Dr Eduardo:

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Dr Eduardo realizando exame de USG em uma consulta

Tratamento

O tratamento da entorse de tornozelo depende do grau da lesão.

O objetivo geral é reduzir a dor, controlar o edema, restaurar a função articular e prevenir complicações, como a instabilidade crônica através de uma abordagem moderna e eficiente, devolvendo a funcionalidade com o menor tempo possível de repouso.

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Primeiros Socorros:

O protocolo PRICE (Proteção, Repouso, Ice – gelo, Compressão e Elevação) é o mais comum e mais utilizado nas primeiras 48 a 72 horas após a entorse de tornozelo:

  • Proteção: Evitar movimentos que agravem a lesão. Pode ser necessário o uso de órteses ou talas em casos moderados a graves.
  • Repouso: Reduzir a carga na articulação afetada, evitando atividades físicas que envolvam a área lesada.
  • Ice (gelo): Aplicar gelo envolto em um pano por 15 a 20 minutos a cada 2-3 horas. Isso ajuda a diminuir a inflamação e a dor.
  • Compressão: Bandagens elásticas podem ser usadas para limitar o edema e estabilizar a articulação.
  • Elevação: Manter a área afetada elevada acima do nível do coração ajuda a reduzir o acúmulo de líquidos.

Porém, ele já está ultrapassado, pois hoje já se entende que há uma necessidade de um retorno precoce às atividades, a fim de evitar complicações clássicas da entorse. Assim, foi substituído pelo POLICE:

O protocolo POLICE é uma sigla que resume a abordagem no primeiro atendimento a uma entorse. Ela significa:

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P – Proteção:

  • Proteger o tornozelo de movimentos ou cargas adicionais que possam agravar a lesão.
  • Pode-se usar dispositivos de imobilização temporária, como tornozeleiras, talas ou bandagens elásticas, especialmente nos primeiros dias (primeiras 72h)
  • A proteção deve ser feita sem comprometer totalmente o movimento, promovendo o início precoce da reabilitação funcional.

OL – Carga Otimizada (Optimal Loading):

  • A “carga otimizada” sugere o uso gradual e controlado da articulação para promover a recuperação.
  • Introduzir movimentos leves e exercícios de mobilidade o mais cedo possível, evitando a imobilização completa desnecessária.
  • Geralmente é indicado o uso de braces ou órteses, como o AirCast
  • Estudos mostram que a mobilização precoce ajuda a manter a força muscular, a circulação sanguínea e a saúde articular, acelerando a cicatrização do ligamento.

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I – Ice (gelo):

  • Aplicar gelo no tornozelo para controlar a dor e reduzir o inchaço.
  • O gelo deve ser usado de forma intermitente (15 a 20 minutos a cada 2-3 horas) nas primeiras 48 horas após a lesão.
  • É importante evitar o contato direto do gelo com a pele para prevenir queimaduras pelo frio, sendo recomendado envolver o gelo em pano ou silicone espesso, como em produtos vendidos especialmente para esse fim.

C – Compressão:

  • Envolver o tornozelo com uma bandagem elástica para reduzir o inchaço e fornecer suporte à articulação.
  • A compressão deve ser firme, mas não tão apertada que comprometa a circulação sanguínea.

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E – Elevação:

  • Manter o tornozelo elevado acima do nível do coração, especialmente nos primeiros dias, para ajudar a reduzir o edema.
  • A elevação facilita o retorno venoso e previne o acúmulo de líquidos na área lesionada.

O protocolo POLICE equilibra a proteção necessária com uma introdução precoce e controlada do movimento, favorecendo a cicatrização e reduzindo o risco de complicações, como rigidez articular ou instabilidade crônica.

É fundamental que as etapas sejam aplicadas sob orientação profissional, especialmente nos casos de entorse de tornozelo moderadas a graves.

Medicação:

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Analgésicos são a única classe de medicação que deve ser utilizada durante a recuperação de uma entorse de tornozelo, visto que a inflamação não é inimiga da recuperação, e sim uma parte importante dela!

Devemos apenas evitar o processo inflamatório intenso com o uso de outras medidas como o gelo, elevação e compressão.

Por isso a importância do protocolo PRICE (ou POLICE) bem implementado!

Após um bom primeiro atendimento médico, é necessário seguir com o tratamento para evitar recorrências e complicações.

Por isso, não se esqueça da Fisioterapia no seu protocolo de recuperação após uma entorse!

Fisioterapia:

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A reabilitação com fisioterapia de uma entorse de tornozelo consegue restaurar a força, flexibilidade e estabilidade articular.

Por isso, é uma etapa crucial para prevenir complicações, como instabilidade crônica ou nova entorse, especialmente em lesões de grau II e III.

A fisioterapia geralmente inclui:

  • Exercícios de Mobilidade: Movimentos controlados para recuperar a amplitude articular sem causar dor.
  • Alongamentos: Ajudam a evitar a rigidez articular e encurtamento muscular.
  • Fortalecimento Muscular: Focar nos músculos que suportam o tornozelo, como os fibulares, p.e., para melhorar a estabilidade.
  • Treinamento Proprioceptivo: Exercícios como equilíbrio em superfícies instáveis ajudam a restaurar a coordenação e evitar futuras lesões.

Intervenção Cirúrgica:

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Nem tudo são flores na vida. Na entorse do tornozelo não seria diferente.

Quando o tratamento conservador não resolve, seja por não ser bem seguido pelo paciente, pela lesão ser mais grave do que foi possível avaliar nas consultas ou mesmo por dificuldades de cicatrização e recuperação biológica do paciente, geralmente é necessária uma abordagem cirúrgica para corrigir o problema.

Inclusive, casos de entorse de tornozelo grave (grau III), especialmente em atletas profissionais, a reconstrução ligamentar por cirurgia pode ser necessária já num primeiro momento de atendimento!

A cirurgia consiste em devolver a estabilidade do tornozelo através de técnicas com a menor invasão e morbidade ao paciente possível.

A técnica de escolha do Dr Eduardo é a reconstrução por via artroscópica, que causa menos invasão aos tecidos e possibilita uma recuperação mais rápida!

Por isso, um detalhe relevante sobre o tratamento é a importância do tempo de recuperação adequado:

  • Retornar às atividades antes da completa cicatrização dos ligamentos pode levar a instabilidade crônica, lesões repetitivas e artrose precoce da articulação do tornozelo!

O retorno após uma entorse de tornozelo deve ser gradual e supervisionado, especialmente para atletas. Devendo conter:

  • Uso de órteses ou tornozeleiras durante as primeiras semanas para suporte adicional.
  • Monitoramento da dor e do edema após atividades; caso persistam, a intensidade deve ser reduzida.
  • Adaptação de calçados esportivos para garantir o suporte adequado e minimizar o risco de nova lesão.

Seguir essas etapas com atenção e personalizar o tratamento às necessidades individuais é fundamental para uma recuperação completa e segura.

Prevenção

entorse de tornozelo

Prevenir entorses envolve medidas para proteger as articulações e melhorar a resistência dos ligamentos:

  1. Fortalecimento Muscular:
    Realizar exercícios de fortalecimento muscular, especialmente os que envolvem a musculatura ao redor das articulações mais suscetíveis, ajuda a aumentar a estabilidade articular.
  2. Alongamento e Aquecimento:
    O aquecimento antes de atividades físicas e o alongamento regular ajudam a melhorar a flexibilidade e a prevenir tensões excessivas nos ligamentos.
  3. Uso de Calçados Adequados:
    Escolher calçados que forneçam suporte adequado ao arco plantar e ao tornozelo é essencial, especialmente para atletas.
  4. Técnicas Adequadas:
    Aprender e praticar técnicas corretas em esportes ou atividades físicas reduz o risco de movimentos inadequados que possam causar entorses.
  5. Ambiente Seguro:
    Garantir que superfícies de treino ou competição estejam em boas condições reduz o risco de quedas e torções. Em esportes, o uso de equipamentos de proteção, como tornozeleiras ou joelheiras, pode ser útil.
  6. Treinamento Proprioceptivo:
    Exercícios que estimulam o equilíbrio e a consciência corporal ajudam a evitar movimentos bruscos e inesperados que podem levar a entorses.

Outro detalhe essencial é a necessidade de adaptar a prevenção a condições específicas, como histórico prévio de entorses ou fragilidade ligamentar, que aumentam o risco de recorrência.

3 detalhes importantes para se lembrar sobre a Entorse de Tornozelo!

Você sofreu uma entorse ou conhece alguém que está sofrendo com isso?

Se está sem tempo, foque nestas três dicas fundamentais!

  1. Medicação:
    • Somente analgésicos, evitar AINES
  2. Tenha foco:
    • Foque na prevenção de uma entorse durante a sua prática esportiva: faça bandagens no tornozelo, escolha boas meias e bons calçados, que te deem bom suporte para seus pés e tornozelo
    • Em caso de lesão: focar na recuperação
    • Evite a ansiedade: o retorno antes no recomendado para a atividade ou sem as proteções e recomendações de um profissional treinado para tal auxilio são os detalhes mais prejudiciais em sua recuperação de uma entorse
    • Uma boa proteção do tornozelo com movimentos controlados e uma Fisioterapia focada evitam grandes problemas futuros.
    • Melhor 3 meses de recuperação bem feita do que o resto da sua vida com uma lesão ou complicações da sua lesão!
  3. Procure atendimento médico com um especialista na área de pé e tornozelo!

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Conclusão:

A entorse é uma lesão comum, mas que pode causar limitações significativas se não tratada adequadamente.

Entender os sinais clínicos, buscar o tratamento adequado e adotar estratégias de prevenção são fundamentais para minimizar os impactos dessa lesão.

Ao incorporar medidas preventivas e adotar uma abordagem consciente durante a prática de atividades físicas, é possível não apenas evitar entorses, mas também promover uma saúde musculoesquelética mais robusta.

Precisando de atendimento médico ou conselhos de quem entende sobre o assunto, não exite em entrar em contato conosco, será um prazer atende-lo!

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Dr Eduardo realizando exame de USG em uma consulta

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https://dreduardoarbildi.com.br/artigos

Fonte:

https://www.abtpe.org.br/saude-tornozelo-pe/entorse-do-tornozelo-e-instabilidade-ligamentar

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